Acabamos de assistir a uma intervenção cobarde e absurda do Presidente da República. Num momento de extrema dificuldade, quando o desemprego se prepara muito brevemente para ultrapassar a fasquia dos 17%, o Presidente optou por um discurso sem sentido e completamente surreal. Perante o colapso, a destruição de uma nação, o Presidente permanece
calado. Assim se percebe a opção por uma cerimónia sitiada, marcada por
uma rua deserta de pessoas e repleta de forças de intervenção. Sinais de
muito medo. É oficial: Cavaco está senil.
É oportuno recordar que foi a mesma figura que em Abril dizia que existiam sinais de recuperação no 2.º semestre de 2012, e que em 2011 ainda referi:
«Serei rigorosamente imparcial no tratamento das diversas forças
políticas, mantendo neutralidade e equidistância relativamente ao
Governo e à oposição. (...) A nossa sociedade não pode continuar
adormecida. (...) É altura dos Portugueses despertarem da letargia em
que têm vivido (...) Muitos dos nossos agentes políticos não conhecem o
país real, só conhecem um país virtual e mediático. Precisamos de uma
política humana, orientada para as pessoas concretas, para famílias
inteiras que enfrentam privações absolutamente inadmissíveis num país
europeu do século XXI. (...) Os Portugueses não são uma estatística
abstracta. (...) Há limites para os sacrifícios que se podem exigir ao
comum dos cidadãos.» (Aníbal Cavaco Silva, a 9 de Março de 2011).
In: Presidência da República, via Ladrões de BicicletasPS: Jorge Moreira da Silva mostrou de forma cristalina o seu carácter, ainda mais pequeno que a sua estatura. Notável.
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