Vítor Gaspar há um ano tinha dúvidas sobre descida da TSU
Há um ano o ministro das Finanças mostrava dúvidas sobre os efeitos da
descida da TSU. E aconselhava prudência na definição do modelo de
descida. Chegou mesmo a declarar que a descida da TSU funciona bem no
quadro teórico, mas não há testes que o confirmem.
(...)
"O Governo tem sérias dúvidas sobre a viabilidade de uma diminuição generalizada da TSU da grandeza que foi mencionada pelo FMI há algumas semanas em Portugal. E a razão é que o impacto sobre finanças públicas de uma tal redução seria de tal maneira importante que se arriscava em colocar em questão a própria viabilidade do cumprimento dos critérios quantitativas do programa assistência económica e financeira. Se fosse esse o caso a medida teria um impacto muito negativo sobre credibilidade do próprio programa", declarou Vítor Gaspar há um ano.
In: Jornal de Negócios"O Governo tem sérias dúvidas sobre a viabilidade de uma diminuição generalizada da TSU da grandeza que foi mencionada pelo FMI há algumas semanas em Portugal. E a razão é que o impacto sobre finanças públicas de uma tal redução seria de tal maneira importante que se arriscava em colocar em questão a própria viabilidade do cumprimento dos critérios quantitativas do programa assistência económica e financeira. Se fosse esse o caso a medida teria um impacto muito negativo sobre credibilidade do próprio programa", declarou Vítor Gaspar há um ano.
Governo contra o Governo na descida da TSU
Há cerca de um ano, o Governo entregou aos parceiros sociais um estudo
sobre o corte na Taxa Social Única (TSU) às empresas. Na altura foi
contra a medida e alertou para o risco de essa opção agravar a recessão.
No relatório, que foi divulgado pela edição em papel do Negócios de 10
de Agosto de 2011, o Governo descreve os efeitos negativos (certos) para
a economia no curto prazo e os impactos positivos (incertos) no médio e
longo prazo, determinados por uma descida da TSU para as empresas com
um aumento de impostos para as famílias.
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Os autores do estudo do Governo alertam que os efeitos recessivos de curto prazo podem ser ainda mais graves devido à situação financeira das famílias e às restrições que existem de acesso ao financiamento.(...)
In: Jornal de Negócios(...)
Os autores do estudo do Governo alertam que os efeitos recessivos de curto prazo podem ser ainda mais graves devido à situação financeira das famílias e às restrições que existem de acesso ao financiamento.(...)
Banco de Portugal foi contra a descida da TSU
O Banco de Portugal assumiu sempre uma posição contra a descida da TSU, alertando para os riscos dessa medida resultar em efeitos negativos no crescimento e na distribuição do rendimento. Avisa ainda que a descida da TSU para as empresas pode acabar por incentivar a produção de não transaccionáveis, em vez de promover as exportações.
In: Jornal de NegóciosO Banco de Portugal assumiu sempre uma posição contra a descida da TSU, alertando para os riscos dessa medida resultar em efeitos negativos no crescimento e na distribuição do rendimento. Avisa ainda que a descida da TSU para as empresas pode acabar por incentivar a produção de não transaccionáveis, em vez de promover as exportações.
Banco de Portugal não foi ouvido sobre as alterações à taxa social única
Ao contrário do que aconteceu no ano passado, o Banco de Portugal não foi ouvido nas alterações à descida da taxa social única. Estudo da entidade liderada por Carlos Costa alertou para a possível ineficácia da medida.
Governo espera que corte da TSU crie 50 mil empregos
O Governo e troika estão à espera que as alterações nas contribuições sociais anunciadas recentemente consigam criar cerca de 50 mil empregos em Portugal durante os próximos dois anos.In: Público
Nações Unidas contra aumento de impostos às famílias e redução às empresas
A Agência das Nações Unidas para Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD) mostrou-se hoje contra o aumento de impostos em tempos de crise e chegou mesmo a aconselhar uma redução das contribuições das famílias para reduzir as desigualdades e estimular o consumo.
In: Jornal de NegóciosA Agência das Nações Unidas para Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD) mostrou-se hoje contra o aumento de impostos em tempos de crise e chegou mesmo a aconselhar uma redução das contribuições das famílias para reduzir as desigualdades e estimular o consumo.
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